Sem outra palavra que não seja semente…
Sem outra palavra que não seja conhecimento
Sem outra semente que não seja mantimento
Há um mar registado na terra
Essa saudade que fica da rede e no anzol
Sob sete palmos de solo…
Portas fechadas à vida
E mulheres visitadas
E um poço ali diante da conversão
Deixada a semente, água e fonte eterna
Quando se é palavra e noite há uma lua feiticeira que nos vela
E pedra atirada que se faz angular
As letras fazem-se luz, germinam, crescem, irão florir
E as palavras amadurecer-se-ão semente…
E o amor?
Esse será alimento,
Chuva e sol
Na sementeira do poema…
Alberto Cuddel
28/11/2020
02:30
Poética da demência assíncrona…
Esse amor, que é semente, rebento e flôr…. e quando enterrado, arranja sempre forma de (re)surgir. Há que deixa-lo crescer e morrer por si. poema cheio de analogias que levam à visualização.
GostarLiked by 1 person
Muito Obrigado Ruth pela presença no blog. seja sempre bem vinda!
GostarGostar