Poema do dia 31/07/2018
Escorreguei vagarosamente para fora da folha,
Verde, viçosa, alinhada, pautada, vazia…
Escorreguei e fui poesia, fui vida…
Fui vida escorrida nas noites e calçadas
Nos prometidos sonhos de mãos nos bolsos
Na atribuição decorativa deste estado de alma
Percorro a vida em rimas de olhares,
Como uma existência de mim, neste amor…
Neste desprendimento de caminhar
Num qualquer sentido errado
Certo que amo, sem perceber porquê
Nem as nuvens do céu, ou as algas do mar,
Encobrem de mim, o azul do teu olhar…
Flui para fora dos versos, das estrofes
Rimei nos teus lábios, os beijos…
Amei-te, amo-te, nesta poesia que oculto
Fui, porque sou… onde não nos escrevo…
Alberto Cuddel
31/07/2018
20:15
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