Que me queimem as folhas e as certezas…
Nestas incertas gravuras que calcorreiam no tempo
caminhos vazios em estepes quentes
farpados sejam os pés em atalhos do ego
rasgadas as certezas da fé, que morra eu de pé…
Mar de folhas vazias chamam por mim
degolam-me as rimas, asfixiam-me as metáforas.
inquietam-me as palavras e os sonhos
neste abraço gramatical que hiperboliza o desejo
que morram as certezas de quem sou
creio fielmente que serei outro amanhã…
Hoje morro, morro como quem ressuscita
numa maré vazia em que a vida explode
ali junto as areias do tempo que secam ao sol…
(não me leias, não me creias)
Morro a cada verso sem exemplo do que fui…
A poética é vida, a palavra morre se não lida…
Alberto Cuddel
22/01/2019
10:38
Boa noite, Aberto, me reportei em suas indagações poéticas… Intenso e reflexivo! Fraterno abraço.
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Boa noite, Alberto Cuddel, me perdoe, escrevi errado seu nome. Abraço.
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