PINTEI LAÇOS

Já fizeram o vosso rastreio ???

PINTEI LAÇOS

Pintei nos meus seios, laços cor de rosa
Que na minha carne ficaram gravados
Cerrei meus olhos tristes e cansados…
E senti-me adormecida e derrotada
Como se estivesse anestesiada…
Mas então encontrei
No exacto momento em que despertei
Os vossos braços que me amparavam…
Ai a Deus eu roguei
E vi as vossas mãos estendidas
Que com força me seguravam…
Com os olhos já bem abertos percebi
Que muitas tinham o mesmo laço pintado
E que mantinham o sorriso franco
No corpo mutilado…
Então busquei forças
Em vocês mulheres destemidas
Todas sabiam o que era sentir-se perdidas
Como quisera eu que o tempo me embalasse
E que no passado lá me deixasse
Antevendo o que iria acontecer
Mostrando que tinha de ser forte
E não deixar-me morrer !!!
Somos mulheres com uma relação especial
Não entende
Quem não tem um laço igual,
O Laço cor de rosa…

Por Carla Oliveira

Perfil da autora:

https://www.facebook.com/carlarecuperface

Pagina da autora: ( a mesma perdeu o acesso a ela)

https://www.facebook.com/CarlaOliveiraAVidaDePernasParaOAr

George Ionel

Objectivo

Qual é o objectivo de estarmos neste mundo se por vezes somos surpreendidos pelas partidas menos boas que a vida prega
Sentimos um aperto no peito, um aperto chamado saudade
Crescemos e aprendemos a valorizar aquilo que é mais importante na idade adulta o peso de sermos responsáveis por nós mesmos é sentido na pele apenas quando perdemos as pessoas que nos são queridas
A vida dá chapadas, mas ensina muita coisa boa
Imaginamos que nos sentimos sozinhos no mundo
Viver é o melhor que nos pode acontecer

George Ionel
06-06-2022

Não me peçam razões

Não me peçam razões para perceberem quem sou.
Sou um comboio que anda por aí.
A viajar por estradas desconhecidas, e caminhos apertados
Com pressa de chegar ao seu destino.
Porque tem alguém à espera do seu abraço e do seu carinho.
Sou um comboio que anda perdido no meio da escuridão.
Sou um comboio que procura novos desafios.
Mas pelo caminho não encontra gente para partilhar o que sente.

George Ionel
20-02-2022

Conheçam mais deste autor sigam-no no facebook e sigam a sua página!

Conheci este autor hoje, e a sua força a sua vontade mostrou-me a capacidade humana de superação!

Perfil:
https://www.facebook.com/george.ionel.97
Página:
https://www.facebook.com/GeorgeIonelOPoeta

George Ionel

Objectivo

Qual é o objectivo de estarmos neste mundo se por vezes somos surpreendidos pelas partidas menos boas que a vida prega
Sentimos um aperto no peito, um aperto chamado saudade
Crescemos e aprendemos a valorizar aquilo que é mais importante na idade adulta o peso de sermos responsáveis por nós mesmos é sentido na pele apenas quando perdemos as pessoas que nos são queridas
A vida dá chapadas, mas ensina muita coisa boa
Imaginamos que nos sentimos sozinhos no mundo
Viver é o melhor que nos pode acontecer

George Ionel
06-06-2022

Não me peçam razões

Não me peçam razões para perceberem quem sou.
Sou um comboio que anda por aí.
A viajar por estradas desconhecidas, e caminhos apertados
Com pressa de chegar ao seu destino.
Porque tem alguém à espera do seu abraço e do seu carinho.
Sou um comboio que anda perdido no meio da escuridão.
Sou um comboio que procura novos desafios.
Mas pelo caminho não encontra gente para partilhar o que sente.

George Ionel
20-02-2022

Conheçam mais deste autor sigam-no no facebook e sigam a sua página!

Conheci este autor hoje, e a sua força a sua vontade mostrou-me a capacidade humana de superação!

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Reflexão porque eles também pensam e sentem…

Reflexão porque eles também pensam e sentem…

Incomoda-me o silêncio dos Homens

Não o nego ou negarei, sou poeta ou escrevente de sonhos, de sentires, de paixões vontades e desejos, incomoda-me o silêncio dos homens, muitos(as) se levantarão agora, “mas os homens comentam poesia”, verdade, cobertos de razão os homens comentam poesia produzida ou ficcionada pelo feminino, quando a imagem da autora é atraente, principalmente se escreve sobre: amor, paixão, carência, sexo, sedução. Experimentem falar de: pobreza, assedio, violência domestica, guerra, descriminação, escrever no masculino… não é mais uma cronica avulsa, como sabem, tenho vários heterónimos, o que me permite ter e ver o mundo com um olhar mais vasto, Joana Vala é um desses heterónimos, deu para compreender esse mundo dos caçadores e predadores silenciosos que se movimentam no silêncio. A cada poema, choviam mensagens privadas dos vários tipos, raros eram os que se mostravam na página, a maioria caçadores incultos e mal-formados, poucos são os que teriam a mínima hipótese de uma relação mesmo que experimental. Mas não lancem já os foguetes, se existem homens, existe o reverso, mulheres que fazem de tudo para caçar um homem, para isso existiu o Tiago Paixão, e enquanto a página esteve aberta a mensagens existiu de tudo até nudez integrais, sem que nada tenha sido exigido ou solicitado.
Depois de tudo isto porque digo quê, me incomoda o silêncio dos homens?
Simples, quando falo em: Amor, fidelidade, certezas, assédio, violência, apenas as mulheres se manifestam, os homens esses, mesmo os poucos poetas “honestos” remetem-se ao silêncio conveniente de não serem catalogados como, tradicionalistas, retrógrados, mentirosos, convictos, extremistas… sempre muito politicamente correctos e de bem com todos, como se pudessem agradar a Deus e ao demónio… se repararem sejam Homens ou Mulheres, existem meia dúzia deles com o estado civil declarado, dirão, mas isso cabe a cada um, no seu direito constitucional da privacidade, e tem toda a razão, mas é revelador do que procuram… um reconhecimento ilusório e enganador… não me incomoda que partam, que vão, que falem na surdina…

“O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.”
Martin Luther King
Alberto Cuddel
11/05/2018
13:45

Divulgação

Não consigo fixar-me em rotinas. Dizem-me para criar um logotipo, um estilo de publicação que me identifique logo, mas não consigo. Se calhar um dia… É que eu gosto da variedade, do diferente, da surpresa. Não gosto de coisas muito programadas, estudadas, previsíveis. Gosto da diversidade, do poder de escolha, conforme a disposição. Sou fã da espontaneidade, da simplicidade, do puro. Daquilo que sai do coração sem pensar muito. Gosto do preto e branco, mas gosto mais do arco-íris. Um molde? Não tenho. Um modelo? Nop. Um ídolo? Também não. Gosto de tanto e tão variado. Tantos livros, tantas músicas, tantos poetas, tantas comidas, tantos condimentos, tantas cores, tantas danças, tantas raças, tanta línguas, tanta diferença e, para mim, isso é o que torna a vida tão bela.

Os rios não são todos iguais

As montanhas não são todas iguais

Os trilhos não são todos iguais

As flores não são todas iguais

As grutas não são todas iguais

Os animais não são todos iguais

As obras de arte não são todas iguais

As pessoas são todas diferentes

Porque haveria a vida de ser sempre igual?

Sara B. Carvalho
Foto: eucalipto arco-íris

Sigam o blog desta autora não se irão arrepender

https://cenasdescritas.com

Hoje não me apetece falar

Hoje não me apetece falar

Hoje não me apetece falar, depois de mais uma mulher ter sido vítima da uma masculinidade que não aceito, de um sentimento doentio de posse que nem na escravidão admitia. Não consigo falar de amor, da vida, de beleza, quando mais alguém perde a vida, às mãos de uma sentimento e tipo de relação ignóbil.

Ainda há pouco escrevia que amar é fácil, difícil é foder, afinal, o difícil é aceitar a decisão do outro, aceitar que quando alguém está connosco esse alguém esta porque quer, e não porque nos pertence. E sobre isso recebi alguns comentários que infelizmente demosntam bem que existem homens com grandes dúvidas sobre a sua forma de agir. Que não sabem nem respeitam os desejos das mulheres, que não sabem nem aceitam o que a mulher quer na vida e ao seu lado.

Será assim tão difícil ao homem, ao ser humano aceitar que nem sempre as coisas resultam? Que ninguém é de ninguém? Para quê tanta violência?

Mas o meu pensamento hoje vai para as crianças que sem culpa de nada, por um sentimento inqualificável de homens que nem homens sabem ser deixam milhares de crianças órfãos de mãe e pai.

A. De Alberto Sousa

Amor ou a arte de foder

A maioria das mulheres dizem que os homens não sabem amar, mas eu digo o oposto, a maioria dos homens não sabe é foder…

Amar é simples, são pequenos gestos do dia a dia, ajuda, carinho, atenção, compreensão, diálogo, isso é simples… Agora foder? Isso sim é complicado… Planear os preliminares com horas ou dias de antecedência, uma mensagem, uma palavra, um gesto erótico, um elogio… O manter a libido no auge, o toque, o cheiro, a excitação… A emoção, o sentir, a entrega da alma, a fantasia, o induzir o desejo… Isso sim é complicado, isto para não falar no investimento colossal no orgasmo dela, quais as posições que o facilitam, que tipo de orgasmo devemos provocar, qual o investimento a ter em conta para a elevar ao Olimpo? Pois é, amar é fácil, agora foder? Só está ao alcance de muito poucos…

Vale a pena pensar nisto…

A. De Alberto Sousa

Bloqueiem-me já defeco para isso…

Um poema que necessita ser republicado!!!

Bloqueiem-me já defeco para isso…

Cansam-me essas palavras que sangram,
os poetas que dormem,
e os outros…

Não sei se chegou a hora
seja a certa ou a errada
esse punhal cravado no peito
matando o passado e doendo
como quem arranca as unhas dos dedos
palavras escancaradas ao vento…

Despi-me
primeiro a gravata,
a camisa, botão a botão
caindo no chão
depois os sapatos, as meias
e toda a roupa…
apresento-me assim, nu
de peito aberto, transparente
totalmente convencido
das verdades da minha mentira…

E assim nu, revisto-me do que sou
uma fábula, irreal, sem sonhos
apenas um desejo…
esse que me faz acordar nas noites longas de tão curtas e mudar de cama…
um desejo de ser eu mesmo,
sendo que tenho sido tantos,
agora serei apenas eu…
eu homem, eu ser humano…
sem letras, sem metáforas…
apenas eu, da forma como me conheces…

A de Alberto Sousa

Republicando

Desabafo

Desabafo

Acho que nunca me viram (leram) neste registo no blog, mas hoje apetece-me… o que se pode fazer? Ou suicido-me ou digo tudo sem papas nos dedos…
Estou cansado dos bloqueios no facebook/Tumblr/Instagram, sou poeta, escrevo literatura erótica, não tenho pudor ou vergonha alguma, não é uma questão de sonho ou de até de desejo pessoal, que querem? Tenho jeito para fazer os outros sonharem… “mas à parte isso” e agora ate citei Álvaro de Campos um dos heterónimos de Pessoa, no seu famoso poema “Tabacaria”, (Ora fodasse, além de polémico ainda é culto), à parte, estou cansado de não ser lido como devo ou seja: tudo o que de mim lêem deve ser interpretado segundo vocês mesmos, não na busca de mim nas palavras, defino-me como romancista preguiçoso, posso ter bebido toda a noite whisky, e escrever a ode da minha vida à “vodka com laranja”, às vezes canso-me de escrever o amor, não que o amor me canse nas suas maravilhosas vertentes, mas por que todos cobram do amor, quando amar é apenas doação, ninguém pode cobrar do amor orgasmos, porque isso é prostituição. Falam-me da amizade na poética, como se por ser amigo eu tivesse o dever a OBRIGAÇÃO, de dar like ou comentar “maravilhoso” a um texto que não usava para limpar o fundo das costas que evacua se tivesse ido ao wc por mais fofinho que fosse…
Estou cansado de uma poética de conto, onde todos contam as suas mágoas e desejos, eu não quero saber se traíste o teu marido, se está apaixonado por outro fulano, se a fodeste na praia, eu quero encontrar-me nos teus desejos, na tua volúpia no por do sol na praia, nada mais simples do que amar pela alma de outro alguém, mesmo que esse alguém tenha vivido no início do século XVII…
Mais que uma arte fonética, que uma arte gráfica (ortografia) a poética é uma arte de alma, uma arte de dois sentidos, o olhar e ou o escutar, ( reparem que não referi ver e ouvir), para a percepção da poética é necessária uma predisposição espiritual única, um pouco como a diferença entre o amor doado e o foder narcisista, canso-me por encontrar no leitor a arte do cagalhão, olham a forma, mas não a arte do cozinheiro que confeccionou a refeição… indo ou pouco mais além, e tudo se resume ao amor que o agricultor dedicou ao cultivo dos pepinos…

Eu e todas as outras personagens que sou

21/08/2019

15:30

THE END

Despedida…

1590 poemas depois abandono o blog, a todos os que me seguiram o meu muito obrigado! foi bom sentir o vosso apoio e calor humano, foi bom crescer com as vossas criticas! quem sabe um dia, algures no futuro eu regresse.

Um enorme abraço,

Alberto Cuddel

Quero Um Poema

Hoje recebi pelo correio mais um livro de poesia, desta vez de uma grande amiga Fortunata Fialho do Blog Escrever Sonhar https://escreversonhar.wordpress.com/

Em breve deixarei a minha opinião sobre o mesmo!

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