Poema do dia 17/09/2018
Abraça-me, como um primeiro e um último e todos os que virão depois!
Abraça-me a alma e os beijos,
Abraça-me neste adormecer de sonhos,
Abraça-me neste acordar de desejos,
Abraça-me antes de tudo, depois de nada!
Abraça-me e ama-me, assim sem qualquer razão
Ama-me longe, mas também perto,
Ama-me entre um vale e a serra,
Entre a praia e a maré….
Abraça-me até por uma questão de fé!
Abraça-me, como um primeiro e um último e todos os que virão depois!
Abraça-me mo medo, na insegurança,
Abraça-me na tempestade e na bonança,
Abraço-te entre um beijo e o depois
Nessa arte única de um batimento a dois!
Ama-me, na exacta media com que me amas,
Nessa forma tão própria de seres, simplesmente,
E abraça-me de novo, novamente, antes da gente
Depois do mundo, onde já ninguém em nós acredita,
Ama-me e abraça-me apenas para que eu me sinta!
Abraça-me, como um primeiro e um último e todos os que virão depois!
Alberto Cuddel
17/09/2018
Castanheira do Ribatejo, Portugal
Gostar disto:
Gosto Carregando...
Comentários Recentes