Sonho
Podem as asas caírem
O voo circular terminar
O movimento quedar
Não resigno à mortalidade do corpo!
Trémulas mãos seguram-me a alma
A vida esvai-se nos círculos da morte
No mundo resido, doce perfume exala
Do ser que te sonhou a triste sorte.
Embala-me a alma em nuvens de algodão
Descendes de mim mar da realidade
Ascende em ti a doce e fulgosa paixão
Aplaca no teu corpo a dor da saudade!
Alberto Cuddel®
29/08/2016
In: Palavras que circulam – II
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