Dos sonhos que não confesso…
“Mesmo que não saibas, há dias em que escrevo para ti, mesmo sem a consciência de que me leias, sei que nas sombras recônditas das noites lês-me… mesmo sem te manifestares sinto-te olhando a minha alma despida…”
Alberto Cuddel
e vestes-me de sonhos,
desses que se despem na penumbra
dos lábios que vagueiam pelos corpos…
e depois há mar e noite, estrelas e viagens
conquistas estelares e viagens profundas
há palavras certas em momentos impróprios
e ideias que se confessam, negociadas na madrugada…
e vês-me escrito como que dormindo no teu leito…
e sinto-te… afagando-me os sonhos…
os dedos entre os cabelos… e a vida?
a vida despe-se diante dos sonhos…
onde a tua presença me alegra…
António Alberto Teixeira de Sousa
31/10/2023
In: Poemas de nada que se perdem na calçada
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