Um adeus que não esperava.
Nasce-me um adeus no peito,
Em notícias incrédulas, tanto havia
– Tanto há e cá não estas…
Não fica comigo a saudade,
Nem na alma actos passados,
Fica a memória de outros tempos
E tempo que já não temos…
Por um instante despedes-te de Deus
Despedes-te de mim, das saudades que tinhas
Da tristeza que sentias…
Lágrimas que perdem sentido
Diante das palavras que me crescem
Na dor do silêncio da mente
Silêncio que me envolve na alva bruma
Pesado cansaço opressor das ideias,
Adormeço em mim, sabendo que já não vives…
Nascendo-me um adeus no peito,
Para renascer num amanhã, sabendo que não estás
Na alvorada de um novo dia, partistes para junto da tua vida…
Adeus tio…
Alberto Cuddel
Adeus meu tio… RIP
em 29/11/2018 até sempre…
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