Mãos ocupadas
Noite, não sei onde caiu,
Dia, não sei onde escapou,
Por entre os dedos,
Que ocupados estavam,
Com as mesquinhezes
Quotidianas da vida…
Que se perderam nas futilidades,
Subservientes à mera sobrevivência
Dedos, mãos, saudosas
Do afável afagar dos teus cabelos,
Do toque dos teus lábios,
Do luar no brilho no teu olhar,
E a noite aqui, inflamando
Envolvendo nossas vidas
Nossas almas gémeas,
Na profusa forma de amar!
Alberto Cuddel
13/08/2015
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