Poema do dia 22/06/2018
Crescem as palavras na escrita contínua, luas cruzam os céus sob a neblina matinal, o sol que espreita no varal, -poético quadro, rimas esquecidas, uma rosa oferecida, o despertar no teu abraço, esquecido de sonhar, (saudade)! Estrelas saltitantes teu doce olhar, o ruído do padeiro- pão quente, quente, corre, corre! Não há chuva, um nada de vento, corre, corre, pequeno almoço para dentro, o branco do tecto, que me prende na cama, o abraço desfeito pela pessoa que ama…
Manhã, apenas mais uma manhã, Igual a ontem, igual à do amanhã, já despachado a porta bateu, junta-me a mim, aqui como eu, abraço-me em ti, abraço dormente, ilusão do ser, talvez sonhado… Não vou trabalhar talvez por doente, preguiça de mim, entregue por fim, talvez dormindo por não ter acordado, sequer estar deitado, da noite? Talvez só sonhado!
Caem violetas azuis
Nos dias seguintes
Não há nada a fazer
Triste sina a do crer!
A vida corre torta
Por estradas direitas
Pro muitas coisas más
E outras bem-feitas!
Ergue-se o sol, por entre as árvores caídas, não há sina, que me condene, nem vida que me defina… apenas as horas, umas depois das outras, descontando tempo para um fim!
Alberto Cuddel
22/06/2018
18:15
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