O tempo que passou
cicatrizes que me marcam a alma
a pele envelhecida, o peso do tempo
não te via assim, despido de tudo
hoje olho-te, como antes não via
antes, era eterno, agora despeço-me
sempre e a cada dia.
carregas no corpo o peso do mundo
e eu? herança da conquista
que de ti fica…
não te sabia assim, velho
sorrindo cansado
cada dia
uma vitoria
tempo arrancado ao passado…
não te via assim,
como agora te vejo…
cansado, mesmo assim
amo-te…
Alberto Cuddel
Lindo, Alberto.
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Perfeito! Tão bonito! Este poema escreve e diz o que sinto. Obrigada
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Vi meus avós, vi meu pai, me vi… mistério da poesia…
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Muito obrigado amigo, um poema escrito para o meu Pai.
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Perceptível… mas, para todos os outros pais.. inclusive, para mim…
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Belíssimo! É isso. Só sei falar do meu amado pai dos meus filhos. No mais nada sei… Afetuoso abraço. Miriam
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