Nos passeios da vida
caminhando nas horas incógnitas,
encontros sucessivos e sem relação,
no passeio em que fui, o mesmo pelo que vim
na noite, no dia à beira ou distante do mar.
ali sob o céu, calcando a terra
e todos os pensamentos, os que fazem os homens
os que procuram, os que encontram
os que sonham mulher…
e todos os outros que têm feito viver os homens,
depois de todas as emoções, de todas as desilusões
de todos os sentimentos e todos os gestos
parar é sem dúvida o acto, o derradeiro acto
pelo qual os homens têm deixado de viver…
Alberto Cuddel
21/09/2020
11:17
Poética da demência assíncrona…
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