Embeleza-me o olhar despido A vaidade de um estio mal parido Entre flores murchas de sede Uma fome de beijos, gretados lábios
Ardem-me as pálpebras, noite longa Na injustiça que buscam os homens Igualdade apregoada aos que mijam de pé Contra luz de dias cinzentos, arco-íris saltitante
Há no erro da procura hipotética da razão Uma volúpia consagrada no tesão da descoberta Ideias fecundas no sémen abandonado ao sol Como se tudo se resumisse a este nada que chamam vida…
E já o é, porque assim deve ser o que for Sem grandes mudanças na herança que fica Deixo gasto, o que a mim já me deixaram…
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