Supérfluo

Joana Vala

Supérfluo

É o medo da espera que nunca chega
Dessa chegada sem vida na mortandade do corpo
Amontoado molecular de matéria orgânica sem desejo
Espero-me como se te esperasse eternamente
Numa paixão que te abandonou
Eu que só desejei ser amada
Ser possuída com fulgor e paixão
E não raramente usada, para um alívio mecânico e orgânico
De um corpo que já desconheço…
Nunca desejei muito
Numa esperei muito
Apenas que me amasses…
Mesmo sem qualquer romantismo…

05/09/2019

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