Pesadelo!

Pesadelo!

cego no errante vício caminhante,
hirtas árvores erguidas aos céus,
força da sorte nas tábuas cortadas,
repouso caído, fechado por pregos,
firmemente cravados no madeiro,
onde o corpo do filho do homem,
padeceu cravado por minha incúria!
revolvo nos pés rubras folhas,
gastas e desgastas no tempo,
como escritas num passado,
que se quer esquecido, apagado,
sombras disformes, humanas,
no pesadelo assombrado do sonho,
que um dia este mísero homem,
ousou sonhar a felicidade!

Sírio Andrade®
26/08/2015

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