Tardiamente congrego
Tardiamente congrego em mim o queixume
Redoma de amor chorado, e os ais gemidos
Compassos espaçados, carência a miude
Esmoreço no perfume da saudade, margaridas
Espaços entre gozos e cansaços, madre-silvas
Espasmos, e dormências do corpo, gaivotas
Bater de asas sereno, pegadas na areia seca
Brisas e ventos, xailes enrolados no corpo, dunas
Entre mãos, pernas, coxas quentes, olhos meigos
Entardecer, laranja e azul, e o cheiro de maresia
Perfume do teu corpo gravado em maré crescente
A tua ausência, e eu? Olhando o mar, doente…
Alberto Cuddel
02/05/2014
18:35
Esplêndido! parabéns amigo Alberto Cudell… Um fraterno abraço do Poeta Carvoeiro!
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Muito obrigado meu amigo pela presença e comentário deixado, enorme abraço!
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Eu me curvo e entro com sede nos teus versos e agradeço e agradeço e me agrego
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Muito obrigado minha amiga, bjinhos e mantenha-se segura.
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