Sacro dia natividade solar
anunciou-se em mim, um rubor no rosto
inocentes raios oblíquos, luz primeira
nasce o dia, renasce a vida por entre o orvalho
esticam-se asas, deixa o amor os leitos…
fremem as folhas sob o sol incandescente
evaporam-se gotículas de suor
desenrolam-se os braços, soltos abraços
molham-se os lábios molhados, em lábios quentes…
tanto de mim se foi naquela hora
sinto a minha vida no vento que corta
essa brisa que nos agita por dentro
que nos faz sentir a pele, alma que é centro…
há em nós uma permanente certeza
mesmo oculto de nós, o sol
sempre nos irá incendiar o peito…
Alberto Cuddel
13/06/2020
07:07
In: Nova poesia de um poeta velho
O Sol é fonte de vida, acaricia-nos o corpo e a alma, torna os nossos dias melhores e incendeia o nosso rosto desenhando um sorriso. Beleza e melancolia envolta em palavras…
GostarLiked by 1 person
Muito obrigado amiga pelo comentário
GostarLiked by 1 person