Fantasmas!
Reescrevo sem longas considerações,
Angústias veladas, perdidas no tempo,
Aninhado em mim, querendo partir,
Escuros lugares de onde quero fugir!
Há trevas que me envolvem, fantasmas,
Desoladores pensamentos, pesadelos,
Triste passado, sempre e sempre recordado,
Na fuga quero, sair de mim e esquecê-los!
Há vontade de mim que me consome,
Recolhe em mim no interior o sofrimento,
Que a ti nada te turbe, neste feliz momento!
Quero dar, sem sair, extrair o negro ser,
Triste e enfadonho, frio e calculista,
Que a capa exterior recolhe cá dentro!
Sou, sem ser, o que vês e não crês!
Sírio Andrade
26/01/2015
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