Desavergonhada
Sem vergonha, sem pudores
Mostra-se despida a madrugada
Na alcova que se consome
Entre carne em gozo e luxuria
Acomodados a uma nova cicatriz
Lambendo cada chaga da solidão
Ligeireza consumista do cotidiano
Sentir palpável e tangível do ser humano
Realização Divina da perpetuação
Almas que se eternizam a cada aurora!
A cada ultimo verso…
A noite desavergonhadamente nasce…
Alberto Cuddel
01/07/2017
19:35
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