A um Deus que procuro
Onde te encontro? No trigo que amadurece ao sol?
Nas águas turvas e apressadas dum ribeiro, na mão estendida de um mendigo
Na mão que vasculha a algibeira à procura de um não sei quê?
Onde está esse Deus que procuro em mim?
Longe? Perto? No princípio ou fim?
Onde reside este Deus ausente, que tanto sofrimento consente?
Tanta guerra e miséria, tanta morte nestes mares, tanta doença
E mesmo assim, não me esmorece a crença, que que me concedeu um dom
O dom da escolha, não esse Deus que condiciona, mas que julga,
Que ajuda a quem a ele recorre, a esse Deus que procuro,
Encontro-o vivo, sem nome, mas presente, na alma que habita em mim!
Alberto Cuddel
28/05/2017
22:58
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