Pensei amar-te…
“pensei amar-te, mas queria-te possuir na alma
todos os teus orgasmos pertenciam-me, assim o desejava”
Doar-me-ei por inteiro na vida e na alma
Não pelo altruísmo do ego, mas por amor
Esse que ganha significância na dadiva plena
Entre um rubro luar e um laranja do sol por
Nessa réstia de humanidade sou-te pleno
Nesse ondular da perfeita e alva maresia
Num crente caminhar duro e terreno
Diante de tudo o que o sonho mais queria
Ofertei-me no corpo, na excitação rubra
Nesse almiscarado e doce odor do prazer
Diante do desejo que de mim te cubra
Força orgasmica do corpo conhecimento
Dessa força que nos amarra e faz viver
Todo o orgasmo, eternidade, momento…
Alberto Sousa
22/05/2022
Poemas de nada que se perdem na calçada

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