E o mundo parou,
a noite caiu la fora,
o silêncio trancado,
na fechadura da porta,
aqui e agora, só nós existimos,
no profundo olhar,
no toque da memória,
na luz reflectida por tua pele,
eu e tu, na solidão do espaço,
todo preconceito, todo pudor,
trancados do lado de fora,
despidos de nós mesmos,
procurando a entrega plena,
da magia do acto de amar,
um só corpo formar,
sincronizar movimentos,
batidas, pulsares,
gemidos…
deleite supremo…
sincronização absoluta…
o eu, o tu?
que importa…
o prazer único,
sentido… gritado…
envolventemente gemido…
Alberto Cuddel
23/11/2014
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