No sopro de uma brisa,

No sopro de uma brisa,

Despi-me de ti,
Desnudei meu ser e esperei,
Me abrindo, te abracei,
No suave encanto de um dente-de-leão,
Soprado ao vento, chegando ao coração,
Espalhando sementes, em fértil ser,
Querendo mais, querendo saber,
A razão do encanto, a razão da paixão,
Que feitiço é esse em que me prendes,
Em que querendo conquistar,
Sou completamente conquistado,
Em que querendo seduzir,
Sou seduzido,
Em teu jogo, em teu enredo,
Em que fugindo, me esperas,
E esperando, me afastas,
Deveras em teu jogo estou viciado,
No vício da paixão, me sinto amado,
E fico descansando em teu aconchego,
Partilhado contigo a vida,
A tristeza, alegria…
Renovando a cada dia,
A chama que nos alimenta,
Neste jogo, nesta partilha…
Que é o Amar metade de nós…
Sendo um…

Alberto Cuddel
01/04/2015

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