A vida
Corria a farta sombra à minha frente
O sol no prumo do dia, bailava e sorria
Sob nuvens brancas e cheias a luz mente
E a sombra que eu perseguia desaparecia!
E segui o sol, como os dias sem gloria
Desta vida arrastada pelo tempo nu
Os pés arrancam o pó, num olhar cru
Vê portas e janelas, verdes da história!
A vida chama a lua nocturna e branca
Há na imensidão do tempo, carência
Esse tempo esperança onde nos lança…
A sombra, sequelas do pecado da luz
Que se faz humanidade por convergência
Na saudade esconde-se por detrás do capuz!
Alberto Cuddel
23/04/2021
10:20
In: Entre o escárnio e o bem dizer,
Venha deus e escolha LVII
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