Cavalgada de capricórnio
içam as velas os nobres avós
indigentes dos dias, partida
desconhecida terra, vera cruz
há nesse mar salgado a eternidade
fertilidade contida em cada por do sol
nascente reversão do acordar,
cascos que correm em fuga ordinária
príncipe errante em busca do beijo
ponte que me trespassa a alma
entre o hoje e o amanhã, lá longe
ambição dos trópicos após equinócio
um braço estendido porto de abrigo
ao lado da torre… Tejo, Tejo…
esse querer que sempre foi, chegada…
Alberto Cuddel
08/02/2021 00:45
In: Entre o escárnio e o bem dizer,
Venha deus e escolha XXIII
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