No tempo em que semeei vogais…
ontem não calei a boca do mundo
rasguei os céus
rasguei a terra
semeei-a com os meus sonhos
com meus pensamentos
espremi as nuvens e os ventos
eles gritaram impropérios,
lírios, e frutas maduras
entusiasmo e delírios
medos e gemidos de dor
respirações arfadas de prazer
ontem não calei a boca do mundo
somente a minha
esperei os silêncios gritantes da germinação…
e nasceram os versos…
Alberto Cuddel
29/10/2020
23:10
Poética da demência assíncrona…
Linda metalinguística.
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Muito obrigado amiga Odonir.
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Lindo!
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Muito obrigado amiga Dulce
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