Vampira do meu querer…
Pudesse eu calar esta fome em mim,
Atingisse eu o apogeu celibatário de ti
Extinguiria o fogo que me consome
Sangue bombeado, ânsia disforme
Pensamento tolhido, corpo de mulher
Libidinoso sonho erótico, ser em ti
Consumir-me nos loucos movimentos
Escravo do teu ávido e sedento prazer
Sossega-me, deixa-me repousar
Lenções escarlates, húmidos e quentes
Deixa-me repousar no conforto do teu seio
Reconforto de me saberes teu
Sempre, e só, servo dos teu desejos!
Sírio de Andrade
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