Um vaso quebrado cheio de tudo
a minha alma partiu-se como um vaso vazio
tão cheia de vida, uma palavra fora de tempo
um desastre anunciado, amaldiçoado humano!
barulho na queda estilhaços de versos
lanças arremessadas com selo de morte
maldito ego destrutivo, inveja do que não é…
Olham os cacos absurdamente conscientes,
Mas conscientes de si-mesmos,
não conscientes deles, da sua pequenez…
era um vaso cheio, de bondade, de alegria
hoje quebrado, apenas angústia, raiva e pouca vida…
Alberto Cuddel
23/08/2020
17:24
Poética da demência assíncrona…
Deixe uma Resposta