Não sei o teu nome, tão pouco se existes
Nas pedras em que te nego
Procuro-me na vã ciência metafísica
Crença de que me faço, no que escuto
Vento que me acoita as duvidas
Folhas que mortas se depositam
Chão dos dias que pisas, – preces
De mãos estendidas ao horizonte
Em mim, lágrimas caem defronte
Vã consciência moral, humanidade tolhida
Egoísmo prematuro, felicidade corporal
Prazer etéreo, finda, desgasta-se
Encontro-me inscrito em pedras
Lapides, papéis avulsos
Memória colectiva, estantes empoeiradas
Compêndios livreiros, inscritos, inspiração divina
Alá, Jeová, Deus, Buda?
Mera consciência colectiva unida
Num espírito invisível de um outra filosofia
Não sei o teu nome, tampouco se existes
Apenas sei, que não morrerei…
Alberto Cuddel
02/06/2017
11:18
queria ter escrito, sinto cada palavra, acompanho no poema a história, bonito! roubas um momento neste poema, adorei
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Muito obrigado amiga, mesmo muito obrigado, a poesia é o questionamento também, é pensamento e vida. Poesia também é filosofia.
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