Ecos lilases
Desses ecos que ressoam em paredes vazias
Perdidas as maças caídas no chão
Vestes rubras, ocas perdidas do ser
Há nesses ecos lilases ávidos de gestos
Uma real beleza que se perda na areia…
Onde nos morrem as palavras quentes?
Gritadas e gemidas em vales perfeitos e verdes
Onde nos mostram a real vida
Na bênção da loucura da mente
E morrem vazios os copos?
Ecos de um vazio conformado
Entre palavras secas e ocas de vida
Jazem os pés deitados em sentidos opostos
E camisas de noite amarelecidas na gaveta…
Há ecos lilases de um tempo que foi
Esse que não conta, esse que é apenas saudade
Do que um dia foi vida…
Alberto Cuddel
Muito bom Alberto, seus textos são mui lindos e reflexivos… Afetuoso abraço..
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Grato de coração amiga Miriam! Bjinhos!
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