Dormia ao meu lado na cama a dor e a arma… Esse ciúme violento de quem doente me espera Eu, sonhava e era violada…. Doía-me a alma, presa ao destino, doente, eu amava Todos me diziam, deixa, parte, vai, vive, foge… Mas a morte dormia ao meu lado e eu, eu amava-o…
Depois, depois olhei-me no espelho e não me conheci Depois olhei-me no espelho e vi… Eu, eu não me amava, não amava os filhos espancados Os pratos vazios e barrigas de fome… E decidi dentro de mim matar a morte e fugir… A morte já não dorme ao mau lado, e eu, AMO-ME… Nessa mão estendida que agora me apoia Quando eu o soube pedir…
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