Ah não sei se já
um estranho de ser, onde morre o sonho
na verdade que acordo, acordo-te
entre um abdicar de um pensamento
certeza da vida aos olhares sonolentos
risca-se toda abdicação da oração
entrelaçam-se as palavras secas no rouco gemido
lençóis de linho frios…
dói-me que respondas quando pergunto
alivia-me perguntar o que sei
[ama-se para que se sinta]
sente-se apenas por amar
ninguém em parte alguma do mundo
ama como amas
sente como sentes
ah não sei se já
mas agora o amor sente-se
na electricidade que te escorre pelos dedos…
Alberto Cuddel
Perfeito! Isso é mui sensível e bom… Para quem sente…
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Muito obrigado Miriam, a poesia é a sensibilidade de transmitir emoções. Uma excelente tarde.
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