Sucessão
Seguem os copos e conversas
Esterilizações forçadas
Termos de identidade e residência
A resiliência dos poetas
O fogo branco da andropausa
Suores que escorrem
Risos abertos
Solta-se um poema gargalhado
Sedução oculta por toalhas…
E vem a salada
Doce, doce, doce o olhar
Fogo que arde que queima
No todo há parte, do que sou,
Do que somos, e somos tanto e muitos…
E somos muitos, dos que vieram
Dos que chegaram, dos que estão
E sai um brinde e um aniversário
E mais um riso, e batem-se palmas
E fica o silêncio… e mais um poema…
E a poesia é apenas isto, alguém que escreve
Alguém que escuta…
E este silêncio que se ouve…
Alberto Cuddel
Muito bom! Gostei do “fogo branco da andropausa”, Ótima!
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Muito obrigado pela leitura e comentário deixado, bem-haja!
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