Reencarnação
Pó-de-espírito depositado
esperança raiada no luar
eclipse do corpo, coração amargo
alienação para novo nascimento!
deuses de pernas partidas que não escutam
pedras ocultas no areal, árvores despidas
corre solto na noite o medo da luz
há na falta de fé um não sei que de humano
de transcendente ao pedido desesperado!
cercam-se as palavras de veludo
diante de um sol escaldante
e o sal salga as carnes em decomposição
por entre o vento que nos arrasta a alma…
renascimento, arte de ser um novo velho
com o peso do pecado que isso acarreta
desenhando novas desilusões na areia molhada…
Alberto Cuddel
intrigante esse texto “reencarnação” Já fiz várias analogias, mas ainda não me convenci… Muito bom! Abraço
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Muito obrigado amiga. Uma excelente noite
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