A novidade de cada esquina
ah, estranha vida a da terra
a cada novo dia que raia na janela
eco do tempo que range na crosta terrestre
a novidade do existir que é, ali sem maré
todas as teorias, todos os poemas
duram mais que uma borboleta
na sua beleza tão ténue, tão efémera
como é belo o virar da esquina
a arte de desenhar o desconhecido
copiamos letras exaustas sem novidade
para lá da porta fechada quem há?
Que te importa a existência do homem
Se a água que aqui existe não chove?
E morrem sem que floresçam
as esquinas que nascem
morrendo no olhar de quem não vê o que é novo…
Alberto Cuddel
Pensava Eu hoje sobre as esquinas e seus mistérios e me deparo com este excelente poema!
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Muito obrigado amigo, grato pela presença e comentário
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maravilhoso poema, esquinas tem histórias, pensei que nos surpreendem, bonito poema, gostei
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Muito obrigado amiga
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