Nas noites em que o sono não vem traçam as mãos gestos infinitos olhos tontos de febril cansaço rasgadas as vestes de sonhos vãos
essência das noites que morrem vasos de vidro que jazem vazios voltas de um mundo que gira saindo lenta da enseada das horas marés que findam, gaivotas por terra
não fui eu, tão pouco outro no movimento circular perscruto o silêncio no propósito de ver sinusóides de barulho que não calo as noites não morrem e se morressem, morriam com estrondo…
Uau, que poema maravilhoso. Esse chega a ter cheiro, cor e gosto. Muito bom!
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Muito obrigado!
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