Parafraseando a vida que ainda é…
[…nasci bem depois de amanhã, enquanto me lembrava de ser feliz!]
…correm as areias soltas no leito do ribeiro
olhas-me de olhos quentes e sedentos do alto da ponte
morro, tantas-vezes morro, na inocência do que te ardia no peito
abraço-despedida, na tristeza que me consumia,
era feliz com o pouco que conhecia, da vida nada…
maduros frutos, doces, ali diante dos olhos, e o rio, segue, segue…
– não via, nunca tinha erguido o olhar, torre de marfim…
(sinto nos lábios frios a brisa de Outono)
fui, e vim, voltei a fugir e a chegar, e vieram as chuvas e o frio,
e outros tempos mais, e casas, e camas, e moveis mexidos,
e outras plantas, outros frutos, e outra natureza real…
olhas-me de olhos quentes e sedentos do alto da ponte
como da primeira vez… e esperas…
como sempre esperaste essa Primavera, esse florir desejado,
com a esperança nos olhos, e o desejo no regaço…
ali, mesmo ali diante do rio que passa
venceste…
Alberto Cuddel
15/05/2019
19:47
É isso amigo a vida fica sempre entre duas virgulas que separam o passado do futuro.
Belo poema, gostei muito
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Muito obrigado amiga, é um prazer vê-la por aqui!
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Eu passo por aqui algumas vezes, não tantas como gostaria, para te ler…. é sempre um prazer acompanhar a tua escrita, que cada vez está melhor!
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Lindo poema!
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Bela Obra!
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Muito obrigado, é uma honra os seus comentários.
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❤
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gosto gosto gosto
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Muito obrigado amiga. Bjinhos
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