Poema XXXVIII
eram dois, somente dois
nem cheios, nem vazios, antes pelo contrário…
cada um uma história, uma bagagem, cada um uma vida
brindavam… brindavam à luz e ao depois…
nas curvas da luz existem, ali, diante um do outro
sopram ventos lá fora, conspiram os deuses e os demónios
altas são as portas e o sentir que os fecham, que os mantém…
nos espinhos da vida, pactos de sangue, perfumados sejam os corpos
odores almiscarados que se misturam no rubor da face…
luz, apenas luz e certeza, doce pacto firmado pela vida!
a noite, desce lá fora abraçando o frio que os afasta
eram dois, somente dois
nem cheios, nem vazios, antes pelo contrário…
cada um uma história, uma bagagem, cada um uma vida
brindavam… brindavam à luz e ao depois…
brindavam a uma vida sem pressa
Alberto Cuddel
08/04/2019
Lindo brindar!
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Muito obrigado amiga
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Wow
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