Poema XXXVII
doem-me as tuas dores distantes
as tuas inseguranças
dói-me o meu silêncio
dói-me a falta do teu sorriso…
esta falta que sinto na alma, do tempo
essa falta de tempo e de pressa
dói-me o ciúme que o tempo condena
o olhar a janela… o cair da noite…
dói-me a falta de mim, a falta de ti
dói-me esse nós que não sentimos…
doem-me as tuas dores, e a que te causo…
mas dói-me em mim o que sou, e o que faço…
Alberto Cuddel
07/04/2019
Muito bonito, Alberto.
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Fantastico.
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Muito obrigado amiga!
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Impossível viver sem dor, especialmente, para um poeta… a dor faz parte do ser poeta…
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