é tão bom calar a alma sob o sol alto e ficar, apenas ali a secar o corpo no inquietante silêncio do mar…
já não sou forma, apenas vento não corro, apenas sento olhando o infinito que se afasta de mim…
(…) descubro homens cinzentos que pescam almas carentes por isco há rosas sem espinhos e facas que não matam um gesto brusco de quem mata vestido arranca do peito um coração partido…
cansamo-nos de tudo, do sentido de fazer há uma incompreensão sentida no que nunca foi dito ou feito mas caímos, como quem morre pela compreensão do que nos foi exposto – já não penso, pensar cansa – já não sinto, sentir dói – já não morro, morrer é ser lembrado – já não vivo, viver é escrever…
Muito bom: Caeiro e Álvaro de Campos- Pessoas de nós todos.
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Agora que fala nisso, é exactamente isso… Um poema de influência educacional.
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Belo texto. Me fez lembrar das inquietações de Roquentin, em ‘A Náusea’ de Sartre.
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Muito obrigado amigo, também sim.
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Apenas Existo, em Verso & Poesia!
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