Quantas vezes te revestes de mentira e palavras compridas?
Tu que te intitulas poeta, mentes com todos os dentes Poeta triste de sorriso nos lábios, suicida apaixonado É irascível a dor que tentas camuflar, e nunca a sentes…
É intragável a escrita solta sem rima, chamas-lhe branca Branca é o que injectas nas palavras que rasgas e poluis Cantas amores, sentires e desejos, quem te dá confiança?
Ó poeta de horrores, assassino da língua, maltrapilho do ser Quem te alimenta o ego? Quem de sã mente te dá de beber? Iludi-vos pois com a farsa deste farsante, que não sabe escrever…
Ó triste ilusão a tua que vives, não escreves o que dizes Não vives o quê escreves, iludes, mentes, sem juízes… Renega-te, confessa-te, transforma-te, escreve-te Não confundas quem te lê, sentindo o que nunca vê…
Quantas vezes te revestes de mentira e palavras compridas? Vocábulos copiados, rebuscados enjeitados, plagiados… Poeta abstém-te se ser o que nunca foste…
Não me convences…
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não quero convencer ninguém, mas entre muita poesia fingida também escrevo alguma verdade…
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Poetas são apenas “demasiado humanos” no sentir, positivo ou negativo…
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