Custa-me desfolhar o teu riso Entre as parvoíces que dito Os prazeres que invento… Desfolho o teu riso, esse de criança Por entre laços azuis e pensamentos nus, Sadiamente a mente inventa palavras sãs O riso nasce, vergonhosamente de o sonhar Nos sonhos que gargalham em vida…
No teu riso encontra a felicidade de ser Não uma felicidade vã ou pagã Não uma felicidade de estar… Mas o ser, doada e aceite em ti…
No teu riso invento mundos e historias Amores concordados e ancorados em vidas Desejos de corpos vestidos, (quentes que se roçam) Um sorriso matreiro de menina mulher Sentada no colo, matreiramente sorrindo… No teu riso, perco-me, para que te encontre…
Simplesmente fantástico 👏👏👏👏👏
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Muito obrigado!
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Republicou isto em O poeta e os outros poemas and commented:
Republicando, às vezes a memória necessita ser trazida à luz do dia!
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