Nem as horas do dia, nem os tempos da noite
Relógio do tempo que escorre
Como na borda do copo alto
Vinhos dos dias, alegria
Esquecimento dos goles da noite…
Deuses caídos no pranto
Verões que desesperam nos trópicos
Ninfas húmidas que se enroscam
Palavras metaforicamente despidas
– oh prazer em tuas mãos!
No vácuo da multidão,
Mão que se roça nas coxas,
Solidão das horas,
Relógio compassadamente ritmado,
E o sonho de um leito quente…
Não creias que sonhe,
Ou meramente deseje,
Fulmina-me a crença
Mulher que meus ponteiros
Hirtamente moves…
Os tempos da noite
Arrastam-se pela manhãs em desespero…
Alberto Cuddel
14/03/2017
13:00
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