Serranias da vida
Nos altos e baixos que nos atrasam
Pairam nuvens baixas, amedrontam
As estepes daninhas outras arrasam
Fogo queimou as outras que contam
Por entre montes, vales, escarpas caídas
Erguem-se dormentes, almas cansadas
Os dias, as noites e outras assim saídas
Por caminhos, carreiros, vielas estradas
Planalto distante em palavras contidas
Digo e não faço, mas faço e não digo
A morte distante em vitórias sofridas
Águas que escorrem das pedras soltas
Correm ainda livres pela colina contigo
As armas depostas e os beijos que sepultas!
Alberto Cuddel
13/03/2017
Deixe uma Resposta