Poema do dia 31/12/2017
Definhas no rosto envelhecido
Triste e cansado da vida, ilusões
Meros momentos, rasgos de lucidez
Transparências por segundos
Esquecidos compromissos
Depois, depois as capas do costume
Uma realidade fria e ríspida
Satisfação? Qual satisfação?
Egoísmo puro de uma vida triste!…
Deambulo carregando as pernas
Na vã explicação de que nada
Nada é realmente verdade
Tão pouco sentido e dado
Tudo é mentira, tudo é momentâneo…
Os versos morrem a cada palavra
A poesia um escape ilusório
De uma mente doente, que sonha
Sonha com a morte carbónica
Onde a alma se liberta fielmente
No egoísmo próprio de uma energia livre
Sem dono, que se dispersa no tempo…
Alberto Cuddel
31/12/2017
15:00
Deixe uma Resposta