Poema do dia 30/12/2017
Das enormes tábuas da lei antiga
Nessas esquecidas e quebradas
Onde gastas e maltratadas, jazem
As leis e ordem do mundo…
Dessas mesmas tábuas corto e recorto
Construo o sarcófago da minh’alma!…
Dos perdões novos e multiplicados
Transpira o amor gasto pelo verbo
Sangue, agua, vinagre… Paixão…
Que deuses novos perseguirdes?
Por entre prazeres mundanos
Calendários esquecidos, luas novas
Creiam, nada de novo amanhã
Apenas arrependimentos e dores…
As mesmas de ontem…
O passado não se dilui
Avoluma-se…
Amanhã é apenas o futuro de hoje…
Com os mesmos pecados….
Alberto Cuddel
30/12/2017
20:40
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