Poema XXXIV
Embrenhei-me pelo sono
Sonhei o ontem e o depois
Por sonhos correntes
Gestos…. Esses? Ausentes…
Somos felizes sonhando
Mesmo que acordados?
Jamais saberei…
– Ou sequer que alguém saiba…
– Onde existe a realidade
Se nos sonhos, ou numa outra verdade?
Escorrem os dias pelas paredes
As noites pingam nos beirais
Luas que cruzam céus
E sois? Esses que martirizam a pele…
Queimando os sonhos alvos de pura ceda….
– Mesmo assim, não me amedronto
Diante todos os sonhos que ainda não sonhei…
Alberto Cuddel
11/10/2017
14:50
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